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 Vinheda Encarnada – Van GoghÓleo sobre tela, de VINCENT VAN GOGH, único quadro que o artista holandês conseguiu vender, quando vivo, por apenas 400 Marcos (181 Euros), em 1888, dois anos antes de morrer. Mede 75cm x 93cm e se encontra no Museu Pushkin de Belas Artes, em Moscou. Cem anos após sua morte outro quadro seu – O Jardim das Flores – foi vendido por 83,6 milhões de dólares. Ao contrário do esplendoroso sucesso pós morte, obtido através do reconhecimento do valor de suas obras, sua vida foi atormentada e marcada por uma sucessão de fracassos. Aos 37 anos cometeu suicÃdio e morreu nos braços do irmão mais novo, Theo, seu melhor amigo, de quem sempre recebeu atenção e cuidado. Sua triste história de vida, quando colocada ao lado de suas obras, revela o absoluto descompasso de um ser, particularmente sensÃvel e intuitivo, com sua época. Quem for a Amsterdã deve colocar uma visita ao museu que leva o seu nome no topo da lista de prioridades. Programa imperdÃvel. Leia mais sobre ele em sites como o http://pt.wikipedia.org/wiki/Vincent_van_Gogh, e sobre esta obra especificamente no http://ticml.blogspot.com.br/2008/02/vinha-vermelha-de-vicent-van-gogh_11.html. 
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 Receita Médica: AmorPor *Denizi de Paula Oliveira Aos 80 anos ela chegou ao consultório com um repertório de justificativas. Queria melhorar a pele, atenuar as rugas, mas a expressão do querer demandava desculpas, como se cuidar da própria aparência fosse, na sua idade, algo constrangedor, quase obsceno. Estava apaixonada por um rapaz, uns 50 anos mais moço, que lhe devolvera a vida, por isso a pressa em ficar mais bonita. Ele não sabia. Quando chegou ela estava seca, assim dizia; cheia de amargura e rancor pela morte trágica de um filho. E tudo o que desejava então, uma vez ressurgida, é que ele a abastecesse com a sua simples presença. Guardando a platônica paixão, com recato e tÃmido segredo, ela lhe retribuia esbanjando mimos. Na última consulta colocamos AMOR I LOVE YOU, de Marisa Monte e Carlinhos Brown, para que ouvisse. A letra, como que escrita pra ela, ressoou energética, perpassando os sentidos. Muito além do objeto do amor está o amor, por si mesmo. O tÃtulo da música sugere ser o YOU um mero detonador, ou veÃculo. Observe a letra! Assim, no etéreo e atemporal, no templo dos sentimentos, verá que a distância entre os 80 e os 30 anos desfaz-se, feito magia. Encantadora sutileza que deveria constar em todas as receitas: o Amor. Que acalma, acolhe a alma, ajuda a viver… Deixando a pele viçosa e bem mais bonita. Sinta! http://www.vagalume.com.br/marisa-monte/amor-i-love-you.html *Denizi de Paula Oliveira é médica, anfitriã e mentora do programa Belas Conversas no Espaço Pessoa Bonita. ula Oliveira Médica e tutora do projeto Pessoa Bon 
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 EISA felicidade, percebida por Emiliana Casagrande EIS Há muito peguei estrada Atrás da felicidade Entro em todos os atalhos Perco-me em labirintos Sem medo da caminhada. Sentidos bem aguçados Imprimo em minha retina O olhar que está ao lado Ora um olhar todo santo Ora de puro pecado. ( Na minha procura sigo Olhando todos e tudo Só não olho pro umbigo) E pelas minhas narinas De um jeito meio vadio Entra cheiro de incenso De alma, de carne, de cio. E dobram nos meus ouvidos Gargalhadas da esquina Ou o fogo dos gemidos Que se creem na surdina. (Seguindo assim pela rua Ouvindo a todos e tudo Minha busca continua) Busco mãos que entrelaço, Mãos de calos ou de seda Busco corpos que abraço Corpos fogo, corpos gelo Tecidos de pele e pelo. E saboreio o manjar Dos deuses e dos diabos E engulo muitos sapos Com a pose de um nababo Não passo fome nem sede Aceito o oferecido. Só recuso sua rede: O caminho é comprido E nem deve acabar Pois agora estou bem certa Que a tal felicidade Está neste procurar. Emiliana Casagrande – Julho de 2002. E quem sabe um dia você visita sua pousada e se depara com ela, sensÃvel, intensa, poeta, agilizando a vida e distribuindo versos. Aconteceu assim com o Gustavo, que em breve estará com a gente. 
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 Leis antiterror e antijurÃdica… Por Frei BettoSobre o desmedido exercÃcio da onipotência levado ao extremo pelo governo americano, vale a pena ler ou reler um artigo de Frei Betto publicado há cerca de um mês sob o tÃtulo “Leis antiterrorismo e antijurÃdicas”: 
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 SOBRE O DIREITO E O DEVER DE PENSARPor *Denizi de Paula Oliveira ccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc Em um artigo publicado no jornal O Dia, Frei Beto aborda o tema “Abdicar de Pensar†inspirando-se no filme “Hannah Arentâ€, história de uma filósofa e judia alemã, nascida em 1906, que se refugiou do nazismo nos Estados Unidos e causou polêmica em 1961, ao definir Adolf Eichmann, homem que embarcou milhares de vÃtimas do nazismo em trens rumo à morte nos campos de concentração, não como um ser monstruoso, mas sim medÃocre, pois cometeu tal atrocidade simplesmente por demitir-se do direito de pensar. Ao abrir mão desse direito, tornou-se incapaz de avaliar criticamente as ordens dos seus superiores; cumprindo-as sem questionar quais seriam as razões e trágicas consequências. O artigo incentiva reflexões e a ampliação do foco, a começar pela percepção de que mais do que um direito, pensar é um dever, por tratar-se do instrumento básico que nos caracteriza como humanos. Não pensar é um contrassenso, e não imprimir qualidade a esse pensar é, no mÃnimo, um desperdÃcio. Abdicar dessa condição, talvez seja uma das principais ameaças do mundo contemporâneo, pois tira-nos do comando de nós mesmo, tornando-nos reféns das visões e das decisões alheias. Isso parece não ser algo distante de nós, como na história do filme, mas uma ameaça próxima que nos ronda e nos permeia, ininterruptamente. Que pode surgir de uma escolha, mas também de um descuido, e que transparece toda vez em que somos induzidos a agir e reagir mecanicamente, compulsivamente, impulsivamente… Ou não seria essa a condição que nos leva a tão arriscados deslizes, como a alienação, por exemplo? cccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc * Denizi de Paula Oliveira é médica, especialista em Cirurgia Plástica, pós-graduada em Psicologia Médica com aperfeiçoamento em Psicossomática, e em Filosofia. Mais de duas décadas de atuação em estética, resultaram na ampliação conceito: Pessoa Bonita – Estética do Ser, e em uma estratégia médico pedagógica para o desenvolvimento de pessoas e alcance de metas: Belas Conversas. 
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 A vida continua… Mãos a obra! Nesse dia tão especial, cabe essa beleza de reflexão. Uma homenagem ao meu pai, que há pouco libertou o hálito das marés agitadas, levantou-se, expandiu-se e livremente foi ao encontro de Deus… Nesse dia tão especial, cabe essa beleza de reflexão. Uma homenagem ao meu pai, que há pouco libertou o hálito das marés agitadas, levantou-se, expandiu-se e livremente foi ao encontro de Deus…“Então, Almitra falou, dizendo: GostarÃamos de interrogar-te a respeito da morte. E ele disse: Quereis conhecer o segredo da morte. Mas como podereis descobri-lo se não o procurardes no coração da vida? A coruja, cujos olhos, feitos para a noite, são velados ao dia, não pode descortinar o mistério da luz. 
 Se quereis realmente contemplar o espÃrito da morte, abri amplamente as portas do vosso coração ao corpo da vida. Pois a vida e a morte são uma e a mesma coisa, como o rio e o mar são uma e a mesma coisa. Na profundeza de vossas esperanças e aspirações dorme vosso silencioso conhecimento do além; e como sementes sonhando sob a neve, assim vosso coração sonha com a primavera. Confiai nos sonhos, pois neles se ocultam as portas da eternidade.
 Vosso temor da morte é semelhante ao temor do camponês quando comparece diante do rei e este lhe estende a mão em sinal de consideração. Não se regozija o camponês, apesar do seu temor, de receber as insÃgnias do rei? Contudo, não está ele mais atento ao seu temor do que à distinção recebida?
 Pois, que é morrer senão expor-se, desnudo, aos ventos e dissolver-se no sol? E o que é cessar de respirar senão libertar o hálito de suas marés agitadas, a fim de que se levante e se expanda e procure a Deus livremente? É somente quando beberdes do rio do silêncio que podereis realmente cantar.É somente quando atingirdes o cume da montanha que começareis a subir. É quando a terra reivindicar vossos membros que podereis verdadeiramente dançar.â€Do livro O PROFETA de Gibran Khalil Gibran. 
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 O Papa MinimalistaSer minimalista é se livrar do supérfluo e focar no essencial. Varia de uma pessoa para a outra, pois o que é supérfluo ou essencial para mim pode não ser para você, e vice-versa. Não é um estilo a ser adotado em um piscar de olhos e nem tem qualquer conotação com o voto de pobreza. Uma pessoa pode ser rica e minimalista ou pobre e asfixiada por tralhas. Exige um nÃvel elevado de autoconhecimento, autoconfiança e uma apurada habilidade em fazer escolhas e tomar decisões que não sejam movidas por impulsos ou pressões externas, ou seja, capacidade para escolher, decidir e agir com nossa própria consciência, sem as armadilhas do piloto automático. Quer dizer, enfim, fazer um esforço para se concentrar mais em qualidade de experiências e relações e menos em objetos desnecessários e acúmulos de bens. Um bom exemplo de estilo minimalista pareceu-me o Papa Francisco. O que você acha? 
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 O Gol que não aconteceu: o Mais BonitoDurante a copa das confederações no jogo contra o Uruguai David Luiz, zagueiro, cometeu um pênalti que, para alÃvio dele, o goleiro Júlio César conseguiu salvar. Hoje, no jogo contra a Espanha, ele evitou um gol adversário em uma defesa fantástica, quase em cima da linha, para alÃvio do Júlio César. Bacana ver como o esporte reproduz grandes lances da vida… Um dia eu tiro você do sufoco, outro dia você me tira… E assim a gente vai, variando as posições, tal como compete à condição humana no grande jogo da vida. O Brasil venceu de 3 X 0, mas o gol que não aconteceu talvez tenha sido o mais bonito da partida. Percebeu? Tenha uma ótima semana! Abraço, 
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 Dr Custódio Pacheco JrRuim precisar levar uma pessoa  muito querida para ser atendida em um Pronto Socorro. AlÃvio encontrar uma equipe com boa vontade e um médico atencioso, gentil e que, ainda jovem, já nos passa calma e muita confiança. Pego de surpresa, não teve como negar uma foto. Vivendo a área da saúde momentos tão conturbados, encontrar profissionais com o seu perfil reforça a luz no final do túnel. Obrigada, Dr Custódio Pacheco Jr! Parabéns à sua famÃlia, que deve sentir muito orgulho, e ao Hospital Vita, Volta Redonda-RJ, pela feliz escolha. 
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 FIM DA PASSIVIDADE.. QUE VENHA!Havia um programa de TV com uma apresentadora, já falecida, chamada Edna Savaget; em um dos quadros um médico psiquiatra falava sobre temas diversos, à s vezes valendo-se de parábolas. Numa o tema central era PASSIVIDADE e A MORAL DA HISTÓRIA: quem se omite diante de uma injustiça é tão responsável pelas consequências quanto quem cometeu o ato. Eu era criança e a moral da história influenciou meu comportamento; no exercÃcio do não me omitir em muitos momentos errei na dose, mas mantive o acerto com minha consciência. Afinal, sempre me incomodou muito mais a passividade que os destemperos. Então é com entusiasmo que vejo os protestos recentes nas ruas, tendo nos vinte centavos um valor simbólico para algo que não tem preço. Contrapondo-se à inércia, à paralisia na zona de conforto, vem a percepção dos fatos, o exercÃcio da inteligência na articulação dos dados e, por último, a coragem para mudar aquilo que pode e precisa ser mudado. O raciocÃnio é simples e o senso de responsabilidade pessoal, necessário. Através do voto contratamos pessoas que nos representam e precisamos fiscalizar seus atos. Pagamos caro para termos serviços essenciais de qualidade e temos o direito de contar com eles. Se isso não ocorre é porque falhamos na contratação e/ou no nosso dever de fiscalizar, colocar limites e intervir devidamente. Na maior arquibancada do Brasil os protestos, acionados pelos vinte centavos de aumento, declaram essa intervenção. FIM DA PASSIVIDADE; se é hora de mudar… QUE VENHA! 
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