Pessoa Bonita / Blog - Um lugar para quem quer se cuidar e crescer com sensibilidade e inteligência
  • Um Olho na Consagração e Outro na Cria.

    Data: 08/06/2011 | Categoria: Livre | Comentários: 0

    Acabou o último jogo da seleção que serviu de cenário para a despedida do Ronaldo – O Fenômeno.

    Lembro-me bem dele, aos 17 anos, lá no banco de reserva da seleção; tinha uma carinha ingênua de quem não entendia muito bem o que aquilo representava e o que estava por vir. Depois fez muito sucesso, e muita bobagem também, como é próprio do humano… Por se superar tantas vezes fez jus ao novo nome.

    Acertou muito mais do que errou, e hoje obteve a consagração merecida.

    Na volta em torno do campo, acompanhado dos filhos Ronald e Alex, enquanto acenava para a multidão mantinha-se atento aos movimentos do Alex, uma figuraça, como sinalizou Nei Galvão. Um olho na consagração e o outro na cria, um sorriso para a multidão e um afago no Alex, que chegou há pouco em sua vida e foi imediatamente acolhido como se sempre estivesse nela.

    Nessa época em que tudo é tão mega que ofusca, pequenos gestos é o que me chama a atenção. Depois de tão poucos anos, fisicamente está bem fora de forma, admito; mas ausência do gol… Quem disse? O gesto público de cuidado e de amor aos filhos foi pra mim o melhor de todos os gols. 

    A foto acima tirei da internet; é do Marcos Ribolli para o Globoesporte.com. Bom seria uma do afago, mas penso que você deva ter visto. Tomara!

        Tenha um ótimo dia!

        Abraços

  • A História do Arthur

    Data: 04/06/2011 | Categoria: Livre | Comentários: 2

    Arthur é o adolescente de 17 anos e de Governador Valadares, Minas Gerais, que está em destaque há vários dias, por uma história que vale a pena conhecer.

    Há 02 meses se deparou com um câncer que exige um tratamento onde estão incluídas sessões de quimioterapia. Como estava prevista a queda dos cabelos, solidariamente todos os seus colegas de turma na escola, por iniciativa do também amigo de infância, Lucas Avelino,  decidiram raspar a própria cabeça com o objetivo de fazer com que ele não se sentisse diferente ao retornar às aulas.

    No dia e na hora da primeira sessão de quimioterapia, lá em Belo Horizonte, os colegas em Governador Valadares foram a um mesmo salão de cabeleireiro e divertidamente cumpriram com a decisão. Filmados, foram parar na rede. Se você ainda não viu, vale à pena ir ao You Tube para dar uma olhada, pois é linda demais a cena. Quando o Arthur retornou teve uma alegre e comovente surpresa. Entrevistado ele disse: “Fiquei meio sem ação. Só consegui rir. Quem não ficaria?… Não dá pra explicar não. Me senti acolhido”.  *Fonte: G1

    Do fato o que mais me despertou a atenção foram os milhares de acesso ao vídeo, assim como a forte repercussão na mídia. É que, partindo de jovens com apenas 17 anos, se valores como sensibilidade, solidariedade, acolhimento e gratidão, são capazes de dar tanto ibope, não é exagero manter a confiança na qualidade da essência humana.

    Digo-lhe que essa constatação contribuiu para me sentir especialmente feliz e mais revigorada, o que me faz agradecer a essa turma tão sensível e criativa, e às milhares de pessoas que reconheceram o imenso valor da história.

    Quanto ao Arthur, creio que podemos ficar tranqüilos; dará tudo certo… Impossível não ser assim quando se está privilegiadamente amparado.

     Inspirados na sua amorosa sensação, que seja acolhedora nossa semana!

        Cheia de abraços,

  • Salve 26 de Maio!

    Data: 26/05/2011 | Categoria: Livre | Comentários: 14

    Ganhei algumas bananas da terra, e sendo folga da Sônia, minha ajudante, decidi aproveitá-las e fazer um bolo sozinha.

    Interrompi o preparo da próxima exposição (Tommy, é o nome do artista, com belos trabalhos em grafite, que logo você verá) e fui lá pra cozinha, feliz da vida, me aventurar. É que, como já lhe falei outro dia, gosto dos experimentos; o prazer fica muito mais por conta da riqueza da ação, o que me faz lembrar uma história que me agrada muito contar…

    Dizia que um turista, acompanhado de uma intérprete, visitava um lugar do oriente quando viu numa praça um homem muito idoso tecendo com perfeição um imenso tapete, e longe de terminar. O turista, brincalhão, comentou com a intérprete a impossibilidade em finalizar a obra, referindo-se à idade do homem. Ela riu, repassando o comentário ao artesão. Este respondeu calmamente que não fora ele a iniciar o trabalho, e não havia qualquer intenção de ser ele a finalizar; havia sim o compromisso de fazer tão bem feito que o próximo a dar continuidade se sentisse motivado a comprometer-se em repetir o gesto, causando a mesma impressão.

    Eu era muito jovem quando me contaram essa história, mas já compreendia essa diretriz; o compromisso por fazer bem feito, criteriosamente focada no imediato instante, dada a concreta e inquietante incerteza quanto à certeza do próximo instante.

    Hoje, 26 de maio, às 18h 52min, o site completa um ano de permanência no ar. Está sendo tecido meticulosamente e novos turistas, sempre muito bem vindos, chegam a cada dia para nos visitar. Muitos se hospedam. Existe também uma lista dos que no ato do tecer, nos emprestaram as próprias mãos; durante os próximos dias serão particularmente lembrados. A estes, a cada um, a você que agora nos lê, transmito sempre o meu muito obrigada!

    E quanto ao bolo… O cheiro se esparramou pela casa… Remeteu a aconchego, carinho, alegria e simplicidade… É com esses ingredientes que vamos comemorar.

         É dia de festa.

         Um agradecido abraço,

    OBS: para ler e postar comentários clique sobre o título.

  • Eugênio Paes Campos: Um Mestre

    Data: 19/05/2011 | Categoria: Livre | Comentários: 1

    Eugênio Paes Campos é desses indivíduos para quem a gente olha e se pergunta como é possível caber tanta sensibilidade numa só pessoa.

     Coordenador do Curso de Medicina do Centro Universitário Serra dos Órgãos, em Teresópolis, Estado do Rio de Janeiro; autor de várias publicações, dentre elas o livro “Quem Cuida do Cuidador – Uma Proposta Para os Profissionais de Saúde”; é médico, psicólogo, escritor e, para sorte nossa, um grande Mestre.

     Há muitos anos atrás tive o privilégio de ser sua aluna durante o curso de Psicossomática e Especialização em Psicologia Médica. Dessa valiosa experiência muitas foram as reflexões compartilhadas, e de todas duas me ficaram definitivamente na memória.

     Numa dizia que quando uma pessoa age conosco de forma agressiva, se temos consciência de não haver entre nós nada que justifique o gesto, é conveniente mantermos a calma, pois sua agressividade possivelmente tem outra origem, rebater não seria sensato, muito menos produtivo.

     Na outra, em que perdi a conta das tantas vezes que citei, dizia que um relacionamento para ser saudável, não importando a sua natureza (entre amigos, irmãos, mães/pais e filhos, etc.) é preciso que seja nutrido por quatro Cs: Carinho, Cuidado, Constância e Clareza.

     Hoje, inserida no emaranhado desse contexto social caótico, no qual dimensiono a carência desses atributos, é natural que sua revigorante e sábia presença reincida em meus pensamentos.

     Acreditar que pessoas melhores fazem o mundo melhor amplia o meu senso de responsabilidade, aguça-me a visão de existência… Carinho, cuidado, constância e clareza, são partes dos valores que dão suporte a essa visão, influenciando qualitativamente cada novo trabalho, cada ação, cada movimento. 

     Por esse precioso legado, Eugênio; Muito Obrigada! Naquela época faltou expressar minha gratidão com veemência; coisa que às vezes só se consegue com o refinado e pleno exercício da maturidade. Chegou a hora!

        Um grande e muito forte abraço,

      

    OBS: para ler e postar comentários clique sobre o título.

  • Pão de Queijo – Receita da Patrícia D. Marins

    Data: 16/05/2011 | Categoria: Sabores | Comentários: 0

    A Patrícia da Pousada do Rio Mimoso me veio com essa receita de pão de queijo. Fiz nesse final de semana e foi tão bom o resultado, os pães ficaram tão gostosos, que imediatamente senti vontade de repassar pra vocês; isso sem deixar de ressaltar uma super vantagem, é tão fácil o preparo que até quem é meia roda na cozinha, tipo a Berta CB, consegue fazer e arrasar. Como nada é perfeito, preciso alertar para o único defeito; a gente não consegue parar de comer. Experimente e depois me diga se tenho ou não tenho razão.

       Tenha uma ótima semana!

       Com saborosos abraços,

    Pão de Queijo da Patrícia

     Ingredientes:

    300 ml de leite. (01 copo e meio pequeno)

    100 ml de óleo. (meio compo pequeno)

    03 ovos.

    03 xícaras das de chá de polvilho azedo

    01 xícara das de chá bem cheia de queijo minas, tipo padrão, ralado.

    01 xícara das de chá bem cheia de queijo parmesão ralado.

    Sal a gosto.

    Como fazer:

    Bater tudo no liquidificador, exceto os queijos ralados. Depois de batido, acrescente os queijos e misture bem. Coloque a massa (fica meio mole, não se preocupe) em forminhas de empada untadas e enfarinhadas (a massa é suficiente para umas 50 forminhas pequenas). Encha somente até um pouco acima do meio, porque cresce. Deixe no forno pré-aquecido até ficar corado. Pronto. É só preparar um café ou chá bem gostoso e saborear, de preferência acompanhada (o), é claro.

    Bom apetite!

    *Para ler e postar comentários clique sobre o título.

    **Vá ao site www.pessoabonita.com.br e veja a exposição em cartaz da Bárbara Aragão. Aqui mesmo, logo abaixo, a entrevista com ela.

  • Bárbara Aragão – Escritora e Artista Plástica

    Data: 29/04/2011 | Categoria: Entrevistas | Comentários: 10

    Bárbara Aragão Couto tem 24 anos, mora na cidade de Niterói, Estado do Rio de Janeiro – Brasil, é advogada e atua na área tributária. Sempre dedicada às artes e apaixonada pela leitura, passou a infância no atelier do pai, entre pinturas e esculturas.

    Sensível, inteligentemente eclética, e muito estudiosa, participou de diversos cursos, aperfeiçoando-se tecnicamente e mergulhando cada vez mais na prática literária, com ênfase nos contos e na poesia.

    Ispirando-se nas obras de Pablo Neruda, Carlos Drumond de Andrade e Felipe Couto, não demorou a construir sua marca, onde cada vez mais letras e imagens se aliam numa prodigiosa conspiração poética.  

    Em primeira exibição fora do seu blog, temos o orgulho de expor seus trabalhos na Galeria de Arte do www.pessoabonita.com.br

    Um privilégio acompanhar os seus passos…

     …Um grande prazer Bárbara, ter você no nosso site. Sempre garimpando preciosidades, você foi um valioso achado. Obrigada!  

    Obrigada digo eu, fico muito satisfeita de podermos fazer essa exposição! 

    Pegando a ponta da sua história, quando e onde você nasceu? 

    Nasci em Barra Mansa, em 1986, e vivi aqui até os 18 anos, quando me mudei para Niterói para fazer faculdade. 

    Como teve início o seu interesse pelas artes? 

    Meu pai pintava quadros e fazia muitas esculturas. Quando eu era pequena, ele tinha um atelier enorme ao lado da nossa casa, que tinha uma quantidade interminável de objetos feitos com diversos tipos de materiais. Falo que lá em casa não existia lixo, existia matéria prima. Cresci vendo isso e vi que gostava. Acho que está um pouco no sangue também, rs. 

    Tendo então como cenário o ambiente do atelier, fale-nos um pouco da sua experiência ao lado do seu pai, também artista plástico. 

    Eu passava muito tempo lá, aprendi a pintar e já me arrisquei com esculturas também, mas sempre gostei mais do desenho, que pode ser feito a qualquer momento e em qualquer lugar. Acho que é uma forma de expressar emoções e pontos de vista sobre o mundo. Fazer isso de uma forma rápida, em qualquer lugar, torna o resultado mais fiel ao que se quer passar.  

    E como foi transitar precocemente pelas páginas da literatura; quais as primeiras impressões marcadas nesse trajeto? 

    Ah, eu levava livros para todo lugar que ia. A literatura não tem limites, dá para viver de tudo e conhecer coisas que a gente nem sabia que existia. Pode-se viver um romance, um homicídio, um drama, basta ter um livro bom na mão. Como eu era bem quietinha, aprendia mais com a leitura que com a experiência. Neste ponto, um autor muito importante foi o Paulo Coelho, que mostrava personagens aprendendo as coisas na vivência, na experiência. Hoje ainda amo a literatura, mas tento conciliá-la à vida, deve haver um equilíbrio entre teoria e prática. 

    Sabemos que aos 07 anos de idade nasceu sua primeira poesia. Em que circunstância isso ocorreu? Apresente-nos a ela! 

    Rs., essa história é engraçada. Era um trabalho de colégio da 1ª série, tínhamos que escrever um comercial de venda por telefone, do tipo “ligue 0800 e adquira já sua nova máquina de fazer sucos, que também é uma batedeira e pode se transformar em um fogão”, rs. Eu acabei fazendo uma poesia, que foi para o jornalzinho do colégio e está emoldurada até hoje no meu quarto. Não costumo mostrá-la, mas está aí. 

    Trabalhando anúncio 

    Disque 0800 da alegria. 

    Vende-se tristeza por alegria. 

    Para aproveitar o dia. 

    Disque 0800 da felicidade. 

    Troco pesadelo por sonho. 

    Porque não agüento mais acordar assustada. 

    Disque 0800 da união

    Compra-se muita felicidade. 

    Porque não agüento mais viver triste. 

    Disque 0800 da vida. 

    Procura-se unidade. 

    Pois não sei viver sozinha. 

    De lá para cá 17 anos transcorreram. Hoje, aos 24 anos, você nos apresenta um trabalho maduro, com um estilo bem definido, poeticamente lúcido, inteligente, crítico e emocional. Envolvida nessa construção, como foi transitar pela adolescência? 

    Essa fase me deu muitos subsídios para definir um modo crítico de enxergar as coisas e de botar isso no papel. Nesta época eu comecei a ter uma visão crítica das coisas e escrevia para contestar as religiões e a sociedade. Agora tenho uma postura menos radical e, mesmo com críticas, procuro ver um lado bom nas situações. Vi que dá para escrever sobre coisas leves também. Hoje em dia os poemas que mais gosto são esses.   

    E de onde vêem suas influências, suas principais fontes inspiradoras? 

    Gosto da intensidade de Pablo Neruda e de um livro do Carlos Drumond de Andrade que se chama “Amar se aprende amando”. Pra mim, o amor é a fonte de tudo e é sempre bom escrever sobre ele. Tirando esses clássicos, tenho um apreço pelo poeta Filipe Couto, que vem com uma poesia suave, o que não se vê muito hoje em dia.              

    Apresentando o seu trabalho a um dos nossos consultores - Ernani de Melo Mazza - professor de português e literatura, assim ele reagiu: “Não sei o que é melhor, se as poesias ou as ilustrações. Fiquei louco com os desenhos e gostei imensamente das poesias”. E finalizou com a pergunta que lhe repasso: “Para você o que é mais prazeroso, escrever ou ilustrar, já que faz as duas coisas tão bem”? 

    Ilustrar é um prazer imenso. Escrever é uma libertação. Na exposição, as ilustrações vêm para aumentar as possibilidades de interpretação das poesias. Para mim, os dois se completam. 

    Você cursou a faculdade de Direito na Universidade Federal Fluminense, em Niterói, Rio de Janeiro. Hoje atua na área tributária. Como se processou essa escolha e como se ajustam a poesia e as artes plásticas dentro desse contexto? 

    Penso que todo ser humano é plural, tem vários lados. Hoje em dia se fala muito em especialização, o que é útil, mas acaba prejudicando o desenvolvimento do individuo. Acho que é preciso conciliar dom, vontade e necessidade, mesmo que em áreas diferentes. Não consigo entender a figura fordista do homem que só prega parafusos. É desperdício. 

    Numa época em que impera a superficialidade e o individualismo, “Pessoa Bonita” assegura que pessoas melhores fazem o mundo melhor, e investe nesse sentido. O que seu olhar lúcido e poético tem a nos dizer sobre isso? 

    Acho o trabalho do site muito interessante, além de inovador. De fato, trabalhar para melhorar as pessoas tem efeitos concretos na sociedade. O mundo é o que nós somos, em conjunto. Não dá para ser egoísta a ponto de não evoluir ou a ponto de não compartilhar conhecimento. A gente cresce junto. E só assim.

    OBS: para ler e/ou postar comentários, clique sobre o título.

  • Há que se estar atenta (o)

    Data: 18/04/2011 | Categoria: Livre | Comentários: 3

    Pouco antes do ocorrido na escola de Realengo, RJ, conversava com uma pessoa sobre a progressão das cenas de violência exibidas na TV.

    Há algum tempo noticiava-se o episódio com fotos discretas dos envolvidos; posteriormente mostrava-se o local do ocorrido com manchas de sangue; mais tarde os cadáveres cobertos por plásticos pretos… Então completei: não falta muito para que retirem o plástico. Ela finalizou: você ainda não viu? Já retiraram!

    Dois dias depois assisto ao jornal das 20h 30min em um canal de TV. O jornalista, com voz grave e solene, anuncia “as imagens de horror” a que iríamos assistir. Confesso que tudo o que vi passou longe daquilo que acreditei ser possível no horário proposto…

    Nas imagens e narrações, cenas degradantes e de desespero das vítimas e pessoas atordoadas, ainda sem noção clara de tudo a que se submetiam. Sem o direito de dizer aos jornalistas “não quero” tiveram suas vozes e imagens usadas, estampadas nacionalmente, internacionalmente, ilustrando um enredo de apelos e manipulações sensacionalistas e inconsequentes, destituído de valor ético e qualquer sentido lógico que pudesse justificá-lo.

    Durante a semana o foco esteve no rapaz autor da tragédia. Fizeram-nos crer que tão somente sua mente insana desencadeou a crueldade da ação…

    Fora do foco passou despercebida a insanidade dos gestos que conduziram câmeras e microfones, rumo à intensa e desenfreada busca pelo maior índice de visibilidade e audiência.

    Quanto à reflexão sobre a exploração dos fatos? Apenas há que se estar atenta (o) aos calos na alma que nos produz… Na busca genuína por uma sociedade pacífica é preciso aguçar o nosso senso crítico, é preciso estar rigorosamente atenta (o).

        Tenha uma ótima semana!

        Abraços,

  • Receita de Bolo II

    Data: 11/04/2011 | Categoria: Sabores | Comentários: 5

        Na semana passada comentei com você sobre a representação do bolo pra mim e sobre alguns pedaços que enviei para dois amigos, um que estava apreensivo, preocupado com alguém da família, e outro que estava feliz com a visita da mãe e da irmã.

    Pois bem, a esposa do primeiro, amiga, vizinha e pra lá de querida, me enviou um comentário (veja lá!) cheio de ciúme, dizendo que merecia também porque estava se recuperando de uma cirurgia no joelho; a mãe do segundo me ligou dizendo que foi o bolo mais gostoso que já havia experimentado, mas deu mais pedaços para o filho (sabe como é mãe, né? Foi o que disse), naturalmente como uma forma indireta de me dizer que ficou com vontade de comer mais.

    Por ter visto fundamento tanto em um argumento quanto no outro, resolvi fazer outro bolo, basicamente igual ao anterior, apenas substituindo as bananas pelo côco ralado (afinal, há sempre que se experimentar novas possibilidades) e presenteei as duas.

    Na foto estou eu finalizando a mistura. Para tomar com café me pareceu que esse ficou ainda mais gostoso, o que parecia impossível. Insisto em dizer que vale a pena conferir a receita, eu garanto.

        Tenha uma ótima semana! 

        Com um gostoso abraço, 

    PS: e por falar em gostoso abraço, veja na sessão de FOTOS o da Júlia com a melhor amiga, Vitória, no www.pessoabonita.com.br/kids . Observe com atenção a luminosidade dos olhos, a lindeza de sorriso e o envolvimento dos braços.  A mais pura delícia de abraço!

  • Receita de Bolo

    Data: 05/04/2011 | Categoria: Sabores | Comentários: 3

    Bolo me lembra aconchego e carinho… Gosto de presentear com ele. Na última sexta um amigo estava apreensivo, preocupado com alguém da família; outro, Ernani, meu orientador cultural (sim, ele me concede esse luxo), estava feliz com a visita da mãe e da irmã. Achei que o melhor que eu tinha a fazer era um bolo… Enviei pedaços para cada um deles. Não sei se porque foi feito com uma imensa vontade de agradar, ficou simplesmente uma delícia, bem de acordo com o tempero da verdadeira amizade e dos gestos simples.

    Pediram-me a receita: aí vai…   

    Ingredientes:

    03 ovos

    01 copo e meio de açúcar.

    Um pouco mais de meio copo de óleo.

    01 copo de farinha de trigo.

    01 copo de fubá.

    01 colher das de sopa de fermento.

    01 copo de leite

    • Referência do copo: pequeno, de 200 ml.

    Preparo:

    Bata bem as claras em neve e em seguida misture com as gemas. Acrescente o açúcar e o óleo e misture bem.

    Misture separadamente a farinha de trigo, o fubá e o fermento. Acrescente aos poucos à mistura anterior e vá batendo, até ficar homogêneo.

    Finalmente acrescente o copo de leite fervendo (é importante que esteja assim). Fica meio mole, não se preocupe, é assim mesmo.

    Forre inteiramente o fundo de um tabuleiro retangular (23 cm x 34 cm, mais ou menos) com fatias de banana d’água. Leve para assar em forno pré-aquecido em torno de 200º.

    Ainda morno e no tabuleiro, polvilhe com açúcar e canela na mesma proporção.

    Deixe esfriar, corte em pedaços, coma um para ver se ficou bom mesmo (vamos que na distração você tenha, por exemplo, trocado o açúcar pelo sal; muita gente boa já passou por isso). Aprovado? Envie então a uma ou mais pessoas muito queridas.

    • Cuidado especial: durante o preparo, assim como o forno, também o seu coração deve estar bem aquecido… Eis aí o segredo!

        Uma ótima semana pra você!

        Abraços,

  • Lindo recado da Mariana

    Data: 24/03/2011 | Categoria: Livre | Comentários: 2

    Mariana Almeida Henriques é uma menina linda, delicada e gentil, tem 12 anos e é lá de Aracajú, Sergipe.

    Um dia seu avô Gil (aquele dos perspicazes olhos azuis sobre o qual já lhe falei, lembra-se?) se deparou com a hora de partir. Sim, por que por mais que a gente tente adiar o momento ou buscar explicações, a vida define uma hora para chegar e uma hora para partir. Uma hora para nascer e uma hora para morrer; e sendo assim é bom que seja suavemente, se possível poèticamente, como em sua espontânea e precisa homenagem Mariana bem soube fazer. Como ela não podia ir até ele lhe enviou através do pai um recado.

    O que me chamou a atenção? A essência e a objetividade do gesto. Poucas letras e poucos traços, onde duas pequenas circunferências azuis se destacam; ela desenha seu avô e  expressa a sua gratidão, a sua admiração e o seu amor por ele… Uma autêntica obra de arte!… Veja!

    Acima do desenho está escrito:

    O brilho dos seus olhos vai sempre iluminar nosso caminho!

    Amamos você, vovô!

    Abaixo está escrito:

    “As coisas não são como devem ser,

    as coisas são… Como são. (Gil Henriques)

                                                                                      17/02/2011

     

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