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Como quem rouba…
Sendo parte da natureza e dotados de raciocínio, faz parte da nossa missão exercitar o cérebro com qualidade: refletir, questionar, contribuir assertivamente, influenciar nas decisões e também se responsabilizar por elas.
Não nos compete o direito de viver no conforto da alienação, transmitindo a outros, sempre, a responsabilidade dos maus resultados.
O tempo que gastamos com reclamações inúteis deve ser utilizado em ações conscientes, assertivas, que contribuam para a correção de distorções e favoreçam a construção de um mundo mais saudável, justo e verdadeiramente humano.
Pensando assim, pincei, e sintetizei, a matéria abaixo. Fresquinha. É meio chato falar disso; admito. Mas, é necessário. Basta lembrar que a má aplicação do dinheiro público resulta em péssimas consequências, e que a má distribuição de renda já começa pelos cargos públicos.
Então veja!
Como quem rouba
Fonte: http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/como-quem-rouba
NOTÍCIA: decisão da comissão especial da Câmara dos Deputados que transfere da Presidência da República para o Congresso o poder de fixar o teto salarial do funcionalismo público.
QUANDO OCORREU A DECISÃO: em meia hora, na semana em que as atividades parlamentares estavam suspensas, em função da conferência Rio+20.
O QUE REPRESENTA: anulação das duas reformas administrativas feitas pelos governos Fernando Henrique e Lula nas esferas federal, estadual e municipal, que fixavam um teto para os reajustes.
SE APROVADA, QUAL A CONSEQUÈNCIA? O Poder Executivo perde a prerrogativa de cortar valores acima do teto (hoje em R$ 26.723,13). Assim, o Congresso Nacional, as assembleias legislativas e as câmaras municipais ficam livres para autorizar o acúmulo de vantagens (salários adicionais e aposentadorias, por exemplo) como bem lhes aprouver.
O QUE PODE EVITAR TAMANHO ESCÂNDALO: a reação indignada da sociedade, da qual fazemos parte, impedindo que a decisão seja aprovada nas duas votações em plenário da Câmara e outras duas no Senado.
Esteja atenta (o)!
Uma ótima tarde para você!
Grande abraço,