• Diego Rivera

    Data: 19/07/2011 | Categoria: Livre | Tags:

    Ouvi dizer que temos o hábito de carregar dois cestos enormes, um à nossa frente e outro às nossas costas. No da frente depositamos todas as nossas virtudes, no de trás todos os defeitos dos outros. Acontece que costumamos também caminhar em círculo e enfileirados; desta forma, enquanto caminhamos, enxergamos claramente as nossas virtudes, e tão somente os defeitos dos outros… Sabendo disso, de vez em quando é prudente dar uma parada e avaliar o conteúdo dos cestos, assim como a nossa posição na estrada; pode ser que haja uma hora em que melhor será recompor a bagagem, evadir-se do círculo e mudar de rumo… Quem sabe?

    E por falar em cestos, lembrei-me de Diego Rivera, artista plástico que nasceu no México, em 1886, e morreu em 1957. Junto com José Clemente Orozco e David Siqueiros, criou o movimento muralístico mexicano, através do qual pretendiam despertar o povo para a grandeza da sua civilização pré-colombiana, reprimida por séculos de opressão estrangeira. O mural era uma forma de popularizar a arte, ao mesmo tempo em que servia de veículo para expressar a história política e social do país.

    Chama-me a atenção que um artista tão brilhante tenha se embrenhado numa vida amorosa tão descarada… É o que diz a história; parece que aprontou demais, esse Diego Rivera, inclusive com Frida Kahlo, uma de suas mulheres, artista plástica tão admirável, que não tem como eu não me incomodar por ela.

    Mas, mudando de rumo, deixo a você o direito de, lendo mais sobre ele, tirar suas próprias conclusões. De minha parte dou uma ajeitada no cesto da frente e incluo suas admiráveis obras… São muitas, e são belas, como as que ilustram o texto. Um presente que lhe ofereço hoje,  para que também se inspire com elas.

        Tenha um ótimo dia!

        Abraços,