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HUMANAMENTE
Fico pensando no esforço que às vezes fazemos para compreender, e resolver, certos conflitos que se apresentam. Com o tempo vamos percebendo a inutilidade do gesto.
Nesse pensar, assim me veio:
“Algumas coisas não há como ou por que explicar, assim como algumas não há como ou por que entender. Importante mesmo é não complicar “além de”, deixar que aconteçam no ritmo possível de cada um e se construam nos limites do desejo, do tempo, e das possibilidades de cada um. Às vezes as linhas se emparelham; às vezes elas se cruzam, às vezes elas se fundem e às vezes elas se perdem. E não adianta esperar que o simples exercício da razão nos sinalize de imediato sobre o seu posicionamento. Então erramos e acertamos, choramos e sorrimos; como bem cabe aos imprecisos limites do humano no qual me ponho e me entrego, como justamente agora.”
Humanamente, amorosamente, que seja ótimo o seu final de semana!
Grande abraço,